Localizado no conjunto Barlavento do arquipélago das Ilhas da Sociedade, o Tahiti é a maior ilha da Polinésia Francesa. Sua área de aproximadamente 1045 quilômetros tem paisagens deslumbrantes, algumas até selvagens e indomadas, com pedras esculpidas e visões sobrenaturais, hotéis e spas espetaculares, além de muito artesanato e práticas culturais, como a Dança do Fogo.
Com uma distância de 45 quilômetros entre seus pontos mais extremos, a ilha se divide em duas porções quase circulares – sendo que sua capital Papeete está situada na costa noroeste. Devido a colonização francesa, o idioma oficial é o francês, mas é comum escutar os nativos falando taitiano também. Já sua moeda local é o franco pacífico, porém, facilmente você consegue trocar euros e dólares.
Confira 19 motivos para você visitar esse lugar incrível!
1. Trazer o ‘mana’ para dentro de si
Ao descer do avião e pisar no Tahiti, você sentirá o mana (força vital) percorrendo pela sua espinha e preenchendo sua alma. A energia das ilhas transbordará por todo o seu espírito. Você sentirá seu gosto e cheiro no ar e ela fluirá por suas veias, como um bálsamo eterno, bastando evocá-lo para senti-lo novamente.
2. Casar-se segundo os rituais da polinésia francesa
Dizer o “sim” no paraíso, em uma inesquecível cerimônia polinésia tradicional, é mais do que possível. Uma lista de agências e pessoas podem lhe ajudar com o evento e organizar tanto a cerimônia civil quanto a polinésia tradicional. Mais de 30 hotéis e resorts no Tahiti oferecem serviços customizados, capelas e pacotes de casamento. Consulte: www.tahiti-tourisme.com.br.
3. Fazer uma viagem de cura e bem-estar
O Tahiti conta com spas espetaculares, localizados em hotéis sublimes, como o The Brando, em Tetiaroa, que oferece tratamentos holísticos inspirados em técnicas polinésias internacionais e ancestrais num cenário excepcional. Há outros hotéis igualmente fantásticos, como o Four Seasons e o St. Regis, em Bora Bora; o Intercontinental e o Manava Suite Resort, em Papeete; ou o Kia Ora, em Rangiroa. Banho com baunilha e esfoliação corporal com areia, arroz, coco ralado e sal marinho são apenas algumas das possibilidades de tratamento.
4. Alugar uma embarcação e navegar por águas cristalinas
Repetindo a experiência dos maiores navegadores da história do mundo e seguindo a rota das canoas polinésias, você pode fazer sua própria viagem épica para descobrir ilhas fabulosas a bordo da sua própria embarcação, com tripulação disponível para navegar em itinerários flexíveis, à sua escolha. A lista completa de opções de empresas e fretamento você encontra em www.tahiti-tourisme.com.br.
5. Conhecer a cultura polinésia e seu belo artesanato
Tatuagem, tecelagem, bordado, entalhe na madeira e pedra, fabricação de tambores e pareus pintados à mão são artesanatos típicos nos quais você encontrará a história e a cultura da Polinésia Francesa traduzidas em arte. Na dança e nos ritmos, os tahitianos convidam o “mana” a surgir do mar, descer das montanhas e emanar da alma de todos os homens e mulheres que foram atingidos por seu encanto hipnotizante.
6. Viver os cenários dos quadros de Paul Gauguin nas ilhas Marquesas
Conhecida como “Ilha de Paul Gauguin”, a majestosa e histórica ilha Hiva Oa conta com paisagens selvagens e indomadas, pedras esculpidas e visões sobrenaturais que inspiraram o olhar primitivo e poético desse famoso pintor francês. As ilhas Marquesas também inspiraram palavras apaixonadas do poeta e cantor belga Jacques Brel. Ambos escolheram o arquipélago como seu local final de repouso. Hiva Oa é um paraíso onde a ancestralidade das Ilhas do Tahiti vive e respira.
7. Fazer uma tatuagem no maior evento de tattoo do mundo
Evento internacional e cultural que teve início em 2015 e reúne mais de 15 mil visitantes, o famoso festival de tatuagem da Polinésia Francesa promove, protege e valoriza a tatuagem polinésia – sinais de beleza, e, em épocas anteriores, parte importante da vida, pois sinalizavam o fim da adolescência. Segundo a lenda, a presença do Tohu, o deus do tatau (tattoo), pintou todos os peixes e oceanos em suas cores e padrões, oferecendo a cada tatau uma essência de significado e vida. Foi nas Ilhas Marquesas que a arte da tatuagem atingiu seu estado máximo de desenvolvimento no que diz respeito à riqueza e complexidade dos temas.
8. Hospedar-se em pousadas de famílias locais e viver o lifestyle dos habitantes
Tão únicas quanto as próprias ilhas, as acomodações locais apresentam a vida cotidiana da região em pequenas hospedarias, hotéis familiares e pousadas autênticas, sendo um modo profundo de se conectar com o lifestyle dos tahitianos. São propriedades de um a 12 quartos ou bangalôs, nas praias, nas montanhas, vales ou dentro de uma vila. As opções vão desde uma casa de família até confortáveis residências privadas, com tudo incluído. Aqui você também descobrirá experiências culinárias singulares, no melhor estilo farm-to-table (da fazenda para a mesa), com ingredientes locais e receitas tradicionais.
9. Adquirir a rara pérola negra do Tahiti em Fakarava
As águas quentes de lagoa das ilhas e atóis são a escolha da natureza para o cultivo da cobiçada pérola negra do Tahiti. Variando em preço, formato, cor ou tamanho, as gemas podem ser encontradas em lojas e fazendas de pérolas confiáveis. O epicentro do cultivo encontra-se no atol de Fakarava, constituído por pequenas e adoráveis ilhotas que formam um anel ao seu redor. Fakarava, aliás, é o segundo maior atol dos Tuamotus, o maior dos arquipélagos polinésios.
10. Percorrer trilhas em locais surpreendentes
Nem só de belas praias e hotéis incríveis vive o turismo no Tahiti. O esporte também se faz presente no destino e quem gosta de uma boa caminhada pode se aventurar pelas múltiplas possibilidades de rotas e paisagens disponíveis nas ilhas. As trilhas oferecem percursos com diferentes níveis de dificuldade e incluem desde rotas litorâneas, que passam próximas a riachos remotos, até a travessia de rios, terrenos desafiadores, subidas a cumes que atingem mais de 2.000 metros de altura e rochas vulcânicas particularmente quebradiças. Para a prática, é de vital importância a contratação de um guia local. Fazer um check-up médico antes de viajar com tal finalidade também é recomendado.
11. Observar pássaros marinhos raros em Tetiaroa
Os adeptos e praticantes de birdwatching terão muito o que apreciar e observar no arquipélago de Tetiaroa. O destino é um santuário para os pássaros, tartarugas e outras espécies marinhas que vivem neste pedacinho de paraíso que fisgou o ator Marlon Brando em 1960, durante a filmagem de Mutiny on the Bounty. Entre as ilhotas, Tahuna Iti, a ilha dos pássaros, conta com uma reserva nacional para aves marinhas. Por lá é possível avistar animais raros, como fragatas, popas, caudas-de-palha (phaetons), alcatrazes marrons e outros petréis. Complete a experiência hospedando-se no The Brando, hotel pertencente à família do ícone hollywoodiano.
12. Jogar golfe e assistir à Dança do Fogo em Moorea
Moorea é uma das ilhas mais famosas da Polinésia Francesa e por toda a sua extensão territorial pipocam pontos de interesse para os turistas. Entre eles, há de se destacar as praias perfeitas para mergulho com snorkel, hotelaria estrelada, trilhas incríveis e outros dois atrativos. O primeiro é o campo de golf Green Pearl, de 18 buracos, que foi projetado por ninguém menos que Jack Nicklaus, o maior campeão de torneios de todos os tempos. Já o segundo diz respeito à Dança do Fogo, tradição polinésia que consiste em um balé de chamas dançantes ao anoitecer, na área da praia.
13. Visitar os templos sagrados Marae em Huahine
A encantadora Huahine, com suas florestas deslumbrantes, paisagem intocada e vilas exóticas, é um dos segredos mais bem guardados do Tahiti. Ali é possível viver como um local e visitar lugares incríveis, como os Templos Sagrados Marae, que são feitos de pedra mecca. Há mais de 200 estruturas arqueológicas de pedra na ilha, que além de sobreviverem por séculos, estão dispostas próximas umas das outras. Outro atrativo que faz do destino um roteiro interessante é o fato de que evidências históricas apontam Huahine como a ilha com a data de registro de ocupação humana mais antiga de toda a Polinésia Francesa.
14. Visitar as plantações de baunilha em Raiatea e Taha’a
As ilhas de Raiatea e Taha’s são circundadas pelo mesmo recife, compartilham a mesma imensa lagoa, mas apresentam atrações distintas. A primeira, Raiatea, é considerada pelos polinésios antigos como um solo sagrado e é ideal para a pratica de mergulho noturno ou diurno. No sudeste da ilha, inclusive, em Marae Taputapuatea, há um templo vulcânico acidentado que oferece uma visão do passado, de quando as tribos dominavam a Polinésia. O local foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco em 2017 e vale ser visitado. Já a segunda extensão de terra, Taha’a, é silenciosa, de beleza simples e apresenta o contorno de uma flor se vista de cima. O ar com cheiro de baunilha, que é levado pela brisa que sopra dos morros, já indica a presença de numerosas fazendas de baunilha, um dos atrativos locais que podem ser visitadas pelos turistas. Os tours incluem caminhadas entre as fileiras de orquídeas, trepadeiras e uma demonstração do processo de polinização e cura.
15. Receber o café da manhã de canoa em Bora Bora
Bora Bora é um destino de muitos predicados. Suas praias de areias brancas convidam ao desfrute em suas águas azul-marinho, onde os peixes de cores tropicais animam os jardins de corais. Mas, sem sombra de dúvidas, o destaque do destino fica por conta do café da manhã servido na Va’a, uma canoa típica da Polinésia, comumente decorada com flores. A refeição é trazida até a sacada privativa dos bangalôs ou até as vilas sobre as águas. A embarcação transporta polinésios que servem frutas frescas, bolos e sucos, enquanto as águas ao redor começam a dar as boas-vindas ao sol nascente do Pacífico Sul. É uma experiência sem igual.
Curiosidade: O Va’a vai muito além do tradicional café da manhã polinésio. Por lá, a embarcação é tida como esporte e ao longo do ano são realizadas diversas competições envolvendo a categoria. Caso do Hawaiki Nui Va’a, a mais longa e mais difícil corrida de canoa polinésia do mundo. Ela acontece anualmente, há 27 anos, na Polinésia Francesa e conta, inclusive, com atletas brasileiros dentre os participantes – em algumas edições até equipes brasileiras participaram do campeonato. Esse esporte é para os tahitianos tal como é o futebol para os brasileiros.
16. Mergulhar nos atóis de Rangiroa
Talvez nenhum outro lugar do planeta ofereça condições tão propícias para a prática de mergulho como Rangiroa. O local, aliás, é o segundo maior atol do mundo e está disposto em uma região com cerca de 240 ilhotas que se unem por 177 quilômetros envoltos por uma profunda lagoa. O belo circuito de ilhas é cercado por diferentes tipos de oceano: Moana-tea (Oceano Pacífico), que define a lagoa, e Moana-uri (Oceano Selvagem), onde baleias, raias-jamanta, golfinhos e tubarões desfilam entre os afortunados que viajam para vivenciar esta experiência.
17. Observar a fauna marinha de Tikehau e viver o mundo de Cousteau
Tikehau é um destino de contrastes. Em terra, os dias são tranquilos e passam de forma lenta e despretensiosa, sob a ótica dos cerca de 500 tahitianos que chamam este paraíso de lar e vivem dos recursos advindos do mar. Já fora dela, na vida sob a água, o ritmo imposto pela fauna marinha é bem mais acelerado e povoado. Segundo Jacques Cousteau, renomado oceanógrafo e inventor francês, a lagoa reúne a maior concentração de peixes de qualquer atol Tuamotu. As tartarugas marinhas e os tubarões negros são abundantes. Motivo este, inclusive, que torna o destino o lugar perfeito para observar a vida marinha de diferentes perspectivas.
18. Hospedar-se nos famosos bangalôs sobre às águas
As icônicas acomodações flutuantes, criadas na década de 1960 por três amigos provenientes da Califórnia, representam a essência das Ilhas do Tahiti e alimentam o sonho e o desejo de milhões de pessoas que anseiam viver a incrível experiência de dormir em suítes luxuosas e equipadas com terraços privativos, piscinas de borda infinita ao lado da cama, redes, banheiras e pisos de vidro para a contemplação dos peixes, arraias e inofensivos tubarões tropicais que nadam logo abaixo dos seus pés.
19. Montar um álbum com as fotos mais belas de sua vida
Se antes da era digital o número de fotos em viagens de férias era delimitado pelo modelo de filme fotográfico, que poderia variar entre 12, 24 ou 36 exposições, hoje as possibilidades de poses são infinitas. Ainda mais se levarmos em conta a popularização das redes sociais e o fator destino. As lindas e exuberantes praias de areia branquinhas, os hotéis-bangalô, os cafés da manhã servidos no Va’a e a fauna marinha rendem fotos ótimas para serem postadas, compartilhadas e eternizadas em álbuns e porta-retratos. A propósito, não esqueça a camisa florida e o colar de flores nativo. Por mais que seja uma foto clichê, ela será uma das mais incríveis!