Os melhores passeios de Campos do Jordão (SP)

Campos do Jordão é um charme só. Bastam alguns minutos de caminhada por suas ruas arborizadas com plátanos e araucárias, vendo as casas em estilo alpino, que a vontade é de comer a cidade com os olhos. Pousadas elegantes e uma coleção de restaurantes gourmet fazem dela um destino sofisticado no alto das montanhas paulistas. Isso sem contar as paisagens dos arredores. Campos do Jordão está imersa em um vale verde, cheio de belezas naturais por todos os lados: rios, cachoeiras e lindos mirantes. O frio, mesmo em plena primavera, é sempre um bom motivo para subir a serra. Serve como pretexto para se vestir bem e, de quebra, abre o apetite. E nada é melhor em Campos do Jordão do que se jogar nos prazeres da mesa, farta de fondues, trutas e chocolate quente.

As casas em estilo alpino do bairro Capivari, um pedacinho da Suíça no Brasil – Foto: Tales Azzi

No Capivari, o centro turístico de Campos do Jordão, tudo remete à Suíça, a começar pela arquitetura enxaimel das casas. A viela mais famosa chama-se Boulevard Geneve. Se fizer um selfie ali e dizer que está em algum vilarejo dos alpes ninguém vai duvidar. Nos arredores, lojas vendem crepe, chocolates e até canivete suíço. A região se resume a um quarteirão, cujas ruas são calçadões para pedestres fechados para carros. A sequência de restaurantes e bares é impressionante. O mais famoso é o Baden Baden, a cervejaria que virou um sinônimo de Campos do Jordão. Os outros bares nos arredores só vão encher depois que já tiver fila de espera na porta do Baden Baden.


À noite, as ruas ficam ainda mais bonitas com a iluminação noturna. Os plátanos são decorados com luzinhas, o que dá um permanente astral natalino. E o pessoal chega bem vestido para desfilar mesmo com luva, cachecol e casaco pesado. E nem precisa ser inverno. Mesmo num dia de sol de primavera a temperatura pode cair para menos de 18 oC quando vem a noitinha, o que já suficiente para os turistas cariocas baterem o queixo e clamar por uma lareira e uma fondue de queijo.

O bar da Baden Baden, no centrinho turístico do Capivari – Foto: Tales Azzi


Há, porém, quem critique a falta de autenticidade do Capivari. Afinal, a cara “européia” de Campos do Jordão é uma invenção turística surgida nos anos de 1980, quando julgaram que o enxaimel e os chalés de telhadinho triangular combinavam melhor com um destino de serra. Mas a cidade não recebeu um grande fluxo de imigrantes do Velho Continente. A principal colônia de estrangeiros na cidade é a japonesa, que chegou na década de 1920. Daí a tradicional Festa das Cerejeiras, que acontece em julho e, neste ano, completaria 52 edições. A verdade é que, no fundo da alma, Campos do Jordão está mais para sushi ou truta com pinhão do que para a fondue com raclete. Mas quem se importa com detalhes históricos diante de um cenário desses? As casas europeias, a paisagem das montanhas e o charme do frio é a combinação que faz um tremendo sucesso em Campos do Jordão. E o que os visitantes querem é justamente curtir tudo isso, além de comer bem e desfilar, sempre muito bem vestidos, é claro.

Melhores Passeios em Campos do Jordão

Muitos visitantes em Campos do Jordão chegam apenas para admirar a arquitetura da cidade e comer bem. Mas ficar restrito ao centrinho turístico do Capivari é um desperdício porque há muitos outros atrativos pela cidade que tornam a viagem ainda mais divertida, como parques, mirantes, esportes de aventura, caminhadas por trilhas e passeios de quadriciclo.

Parque Tarundu

O Parque Tarundu surgiu em 1979. Inicialmente, era apenas uma haras que oferecia passeios a cavalo. E assim ficou por quase 20 anos até que o proprietário Ricardo Lenz começou a armar tirolesas, tobogãs, pista para corrida de minibugue, campo de paintbol, pista de patinação no gelo, cama elástica e diversas outras atividades que hoje atraem muitas famílias com crianças. A maior tirolesa, com 600 metros de extensão, é atividade que arranca os maiores gritos de adrenalina dos visitantes. O salto começa do alto de uma plataforma de 60 metros de altura. Os cavalos, claro, ainda estão por lá, são a alma do Tarundu e fazem o maior sucesso. A novidade, inaugurada no começo de 2020, é a trilha Caminho da Paz, uma passarela de madeira suspensa que contorna um lindo bosque com araucárias centenárias.

Nos fins de semana, sempre às seis da manhã, um enorme balão colorido decola do gramado de entrada do Tarundu rumo ao mais incrível passeio de Campos do Jordão. Por cerca de 45 minutos, o balão, com até seis pessoas a bordo, sobrevoa as montanhas da Serra da Mantiqueira. A vista é maravilhosa e o balão segue lentamente sob a luz da manhã, enquanto a névoa paira sobre os vales. A direção é o vento quem decide, mas o experiente piloto Maicon Marcuz tem habilidade de sobra para pousar, geralmente, em fazendas ou pastos na beira das estradas. Um carro de apoio segue para o “resgate” e traz o champagne para o brinde ali mesmo no local do desembarque, antes do retorno ao parque. É um passeio seguro e inesquecível. Faça reserva antecipada para garantir lugar. Você pode pagar a entrada no Tarundu e fazer as atividades avulsas; ou adquirir o passaporte que dá direito a todas as 35 atrações do parque. Já o passeio de balão é pago à parte.

O voo de balão sobre as montanhas: 50 minutos de puro encantamento – Foto: Tales Azzi

O Tarundu também oferece uma hospedagem dentro do parque, ideal para quem pretende curtir ao máximo as atividades. A pousada é bem simpática, parece uma casa de boneca colorida. Tem apenas quatro suítes, com banheiros amplos, duchas de pressão e endredons de pena de ganso. O café da manhã, servido na sala com lareira, é completo e muito especial. Preço de diárias sob consulta. Mais informações em www.tarundu.com.br

A Pousada Tarundu fica dentro do parque – Foto: Tales Azzi

Parque Amantikir

O Amantikir é um parque de belíssimos jardins, na realidade, uma imensa obra de paisagismo de Walter Vasconcelos, mais conhecido em Campos do Jordão como Doutor Garden. O espaço de 60 mil metros quadrados conta com 28 jardins dos mais diversos estilos. Os 2,5 km de caminhos do parque são emoldurados pelo colorido das flores de azaléias, cliveas, kerrias e lavandas. “O clima da serra facilitou o desenvolvimento de muitas plantas européias e orientais”, diz Walter. Isso explica o jardim de coníferas, o jardim inglês e o jardim japonês. Os visitantes adoram o labirinto verde, erguido com podocarpos e jasmim amarelo. Tem paredes de 2,5 metros de altura e cerca de 700 metros de corredores. Também faz sucesso a Casa da Árvore, uma linda casa de madeira de 100m2 sustentada na copa de dois grandes pinheiros de 80 anos. O parque fica aberto das 10h às 16h. Mas há limite de visitação e apenas 300 pessoas pode estar no parque ao mesmo tempo. Por isso, evite chegar entre 11h e 14h.

O jardim japonês no Parque Amantikir: lindo paisagismo – Foto: Tales Azzi

Caminhadas por Trilhas

No entorno de Campos do Jordão há muitas montanhas e bosques com trilhas para caminhadas. São mais de 70 caminhos em meio à natureza, que levam a rios, cachoeiras e mirantes com vista para as montanhas. As trilhas mais conhecidas estão na região da Pedra do Baú e no Horto Florestal. Neste último, há cinco trilhas autoguiadas, entre elas a Trilha Celestina, com 8 km de extensão, que leva a Cachoeira da Galharada e passa por campos de altitude a 1.907 metros acima do nível do mar, o ponto mais alto do município de Campos do Jordão. Já na Pedra do Baú, a caminhada mais procurada é a subida ao cume da montanha de 1.905 metros. Isso é feito pela chamada Via Ferrata, uma escadaria de ferro cravada na rocha da montanha. Alguns trechos, porém, são bastante verticais e exigem cordas e mosquetões para maior segurança. Uma boa opção para quem curte as caminhadas em meio à natureza é consultar a agência Aventoriba, que oferece cerca de 30 opções de trilhas. As saídas acontecem aos sábados, às 9h, e o passeio sempre termina em um bom restaurante de comida típica da serra. Na trilha dos Eucaliptos, de 7km, o ponto final é o restaurante Manjericampos, que fica no alto de um morro e tem as mesas diante de um mirante natural para a serra. Consulte: www.aventoriba.com.br

Nas trilhas, o visual é assim: amplos espaços e muitas montanhas na paisagem – Foto: Tales Azzi

Passeio de Bondinho

Os trilhos da estação ferroviária mais alta do Brasil cortam ao meio a cidade de Campos do Jordão. A linha férrea histórica foi inaugurada em 1914 e ainda está em funcionamento. Por ela circulam charmosos vagões de madeira de quase um século que levam os turistas a um nostálgico passeio. O percurso de 4 km, com 40 minutos de duração, começa na estação Emílio Ribas, no centrinho turístico de Capivari, e leva até o portal de entrada da cidade. Custa R$ 16. Saídas de hora em hora entre 10h e 16h .O percurso total da Estrada de Ferro Campos do Jordão tem 47 km e vai até a vizinha Pindamonhangaba. Mas o trecho de serra da ferrovia
está desativado para manutenção.

O bondinho histórico na estação de Capivari, linha férrea de 1814 – Foto: Tales Azzi

Parque Capivari

O Parque Capivari surgiu no entorno do tradicional teleférico do Morro do Elefante (que, aliás, foi o primeiro do Brasil, inaugurado em 1972). No ano passado, o espaço passou a ser administrado por uma concessão privada e foi revitalizado. A área de 40 mil metros quadrados, bem no centro da cidade, agora tem praça de alimentação com filiais de restaurantes famosos, como o Dona Chica, o Vila Chã (prove o bolinho de bacalhau) e o Café Terraço. O lago foi ampliado e ganhou pedalinhos modernos (alguns tem formato de caravela). Um palco foi montado em um deque sobre as águas do lago e será o principal espaço para os shows das próximas edições do Festival de Inverno de Campos do Jordão. O Morro do Elefante também ganhou melhorias, com um belo mirante, chocolateria e loja de artesanato.

O teleférico do Morro do Elefante: atração do Parque Capivari – Foto: Tales Azzi

Pico do Itapeva

A 1.800 metros de altura, na borda da serra, o Pico do Itapeva é um dos melhores mirantes da região. Fica a 12 km do centro de Campos do Jordão, com acesso por estrada asfaltada. Lá do alto, a paisagem é ampla e desimpedida. É possível avistar até 11 cidades, boa parte do Vale do Paraíba e até as montanhas da Serra do Mar ao fundo. Em 2017, o espaço ganhou confortos: uma cafeteria (em curioso formato de castelinho), um terraço amplo e um belo jardim de lavanda no entorno onde os casais fazem muitas fotos juntinhos. Abre das 9h às 17h.

no Pico do Itapeva, a 1.800 metros de altura, tem-se uma linda vista para o Vale do Paraíba – Foto: Tales Azzi

Passeio de Quadriciclo

Virou um passeio tradicional na cidade. Há diversas empresas que oferecem o quadriciclo. Os caminhos passam sempre por estradas de terra e trilhas em meio as matas dos arredores da cidade. Há percursos de uma hora até um dia inteiro. O roteiro de três horas até o Pico do Itapeva é um dos mais procurados. E pilotar o quadriciclo é bem fácil, basta acelerar e frear, não tem segredo. Antes da saída, o turista recebe uma aula para aprender a pilotar. Um guia da empresa sempre acompanha o passeio. valor é cobrado por hora. Com a www.camposdojordaoquadriciclos.com.br

O passeio de quadriciclo pelas estradas de terra dos arredores da cidade – Foto: Tales Azzi

Horto Florestal

O nome oficial do Horto Florestal é Parque Estadual de Campos do Jordão. Foi o primeiro do Brasil, criado em 1941, e ocupada 2/3 da área do município. Muito mais do que uma reserva ambiental, o Horto é um parque cheio de atrativos e rende um dia inteiro de passeio. Famílias podem fazer piquenique, curtir o lago com pedalinho e passear a bordo de um simpático trenzinho amarelo que segue pelas estradinhas de terra do parque. No passeio de 40 minutos, o motorista fala sobre a história do Horto e de Campos do Jordão. Quem gosta de caminhar vai curtir as cinco trilhas que cortam os bosques, com percursos que variam entre 1 km e 8 km. Nos dias quentes vale a pena fazer a Trilha da Cachoeira (4 km ida e volta). Com a agência de turismo Zoom, dá para brincar nas tirolesas (são duas de 450 metros cada) e vencer um circuito de arvorismo de 9 etapas. O Horto ainda conta com diversas opções gastronômicas, entre eles o agradabilíssimo restaurante Dona Chica (que tem redário para tirar um cochilo), cafeteria (prove o bolo de pinhão), loja de chocolates e um food truck de sanduíches artesanais. Abre todos os dias das 10h às 16h.

O Horto Florestal é uma grande área verde com trilhas, cachoeiras e restaurante Foto: Tales Azzi

Onde Comer em Campos do Jordão

Comer bem é parte importante de qualquer viagem a Campos do Jordão. E a cidade não se vale só do fondue, que está em quase todos os cardápios, mas também dos pratos típicos da serra, como a truta com pinhão e o leitão assado. Isso sem contar os vinhos, as cervejas artesanais, os queijos e muitos outros produtos da região que vem ganhando fama pela qualidade e cada vez mais espaço nas mesas dos restaurantes.

Manjericampos

Um restaurante vista panorâmica, erguido no alto de um morro a 4 km do centro. As mesas ficam em um terraço de onde se avista as montanhas da serra. No final de tarde o pessoal chega para ver o pôr do sol. No cardápio, pratos como o filé mignon com molho madeira e risoto ao funghi. Prove o Palmito da Montanha, com molho gorgonzola, catupiry e manjericão.

Palmito com gorgonzola e catupiry – Foto: Tales Azzi

Toribinha

Na cabana de montanha amadeirada no jardim do Hotel Toriba funciona o mais romântico restaurante de Campos do Jordão. No ambiente: meia-luz, lareira e jazz baixinho ou música do piano de cauda. No cardápio: somente fondue. Além dos clássicos, há opções criativas como a fondue de cogumelos (paris e shitake) com queijo gouda e kümmel. A fondue Bourguignone, de carne e frango, tem opções com camarões graúdos. Acompanha 12 molhos, alguns frutados, como pêra, manga, frutas vermelhas. E carta de vinhos tem mais de 200 rótulos (classificados com pontuações) para harmonizar. Faça essa extravagância, mas não perca um jantar no Toribinha.

Fondue de queijo do Toribinha, o restaurante mais romântico de Campos do Jordão – Foto: Anderson Timoteo

Moringa

A moringa de cerâmica sobre as mesas com água mineral da serra é um símbolo da filosofia do restaurante: valorizar os produtos artesanais da região. Ao invés de música ao vivo, há palestras com produtores locais. Às terças, tem a noite de comida raíz, com muita galinhada e quirera com costelinha. E aos sábados, em frente ao restaurante, rola uma feirinha de produtos orgânicos. Prove os antepastos do bufê (tudo local, claro) e o jiló recheado com linguiça para comer com molho de mostarda e mel.

No Moringa, só pratos com ingredientes locais – Foto: Tales Azzi

Cervejaria Caras de Malte

O casarão grande e avarandado no caminho para o Horto Florestal é a sede da Cervejaria Caras de Malte. Vale a pena dar uma parada para conhecer e provar as cervejas da casa. Inaugurada em 2015, a Caras de Malte produz nove tipos de brejas. Para saborear, convém fazer a degustação, servidas em copinhos de 100 ml. A mais exótica é a cerveja de chocolate, que leva nibis de cacau ao final do processo. Já quem não curte o amargor das cervas artesanais pode provar sem medo a Witbier, que leva 20% de malte de trigo, com adição de casca de laranja e semente de coentro. Já o restaurante traz um cardápio bem vasto, que vai de pizzas a fondue. Mas a especialidade são mesmo as carnes preparadas na brasa. É o caso da Parrilla das Galáxias, que é um churrasco completo. Na chapa quente vem tiras de picanha, filé de coxa de frango, carré de cordeiro, costela em tiras e queijo coalho. E para acompanhar: pão de alho, vinagrete, fritas e arroz.

Degustação de cervejas artesanais – Foto: Tales Azzi

Dona Chica

As mesas ao ar livre em meio às árvores do Horto Florestal estão entre as mais disputadas de Campos do Jordão. O motivo, além do ambiente agradável, é a habilidade do chef Anderson Oliveira para utilizar os ingredientes frescos de produtores locais para criar todo o cardápio. “Cozinho com a Serra da Mantiqueira”, diz. Daí o bolinho de truta e o leitão caipira “criado com milho”, ele salienta. Com o tomate de árvore (um fruto típico da região), o chef faz coberturas para o cheesecake, molho barbecue, geléia e até caipirinha. Muita gente morre de amores pelo brigadeiro com capim santo servido com sorvete de sobremesa. Até os drinques são diferentes e autorais. É o caso do Jacu-buti, que leva geléia de jabuticaba, vinho sauvignon blanc, pimenta rosa e poejo. A novidade é o almoço privativo “Chef na Floresta”, que é preparado ao ar livre para grupos fechados. O almoço, com quatro pratos, também inclui uma degustação de produtos da serra (o Queijo do Jordão é delicioso!) e um descontraído bate-papo com o chef Anderson.

Leitão caipira do restaurante Dona Pinha – Foto: Tales Azzi

Mercearia

O deque amplo tem as mesas voltadas para a rua turística mais movimentada do centro de Campos do Jordão. O garçom não vai hesitar para indicar o Short Rib, um imenso par de bife de costela de boi Black Angus capaz de deixar Fred Flintstone feliz da vida. Vale provar também a costelinha suína (soltando do osso), caramelizada no molho barbecue. Para beber, chope artesanal Colorado.

Costela de boi Black Angus – Foto: Tales Azzi

Esquina do Djalma

Aberto em 2018, no miolo turístico de Capivari, a Esquina do Djalma é um bar de corpo de alma. A gastronomia é toda inspirada na comida de boteco, mas com o toque autoral do chef Bruno Darlan. O prato mais pedido é Mix de Porções, que serve um pouco de tudo que é oferecido na casa: dadinho de tapioca, queijo gouda empanado, bolinho de aipim com carne seca e a barriga de porco (que passa 12 horas no forno a 60 oC). Para acompanhar, as cervejas artesanais da Caras de Malte. A casa tem até uma cerveja própria, a Djalminha, uma India Pale Lager de 6,8% de grau alcoólico.

Clima de boteco no novo Esquina do Djalma – Foto: Tales Azzi

Onde Ficar em Campos do Jordão



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Por Tales Azzi, Texto e Fotos

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